
O caso de Pelargônia (A gata-gerânio)
Foi chamada de gata gerânio pois seu nome lembra o nome científico do gerânio (Pelargonium graveolens) e coincidência ou não, foi o hidrolato utilizado, pois suas propriedades eram perfeitas para o que a gata estava apresentando. Transcrevo abaixo o relato de Nayana Morag, disponível no livro referenciado abaixo, nas páginas 200-201.
“Pelargônia era uma gata de 15 anos que tinha se mudado recentemente com a guardiã. Até então uma gata corajosa que vivia mais do lado de fora, Pelargônia tornou-se tímida e retraída, evitando contato físico, dormindo muito e parecendo deprimida. A pele estava escamosa e seca; e a pelagem, um pouco opaca. Ofereci hidrossol de gerânio à gata, indicado porque era velha, tinha pele ressecada, havia se mudado recentemente e por causa do nome!
Depois de um teste inicial, Pelargônia estava reticente sobre tomar o hidrossol, então sugeri à guardiã que adicionasse algumas gotas a um pires de água e o deixasse em um lugar onde ela pudesse se automedicar (sabemos que os gatos podem ser um pouco reservados!), não em um lugar para onde ela iria normalmente. Ao longo dos dias seguintes, Pelargônia foi observada dormindo enrolada perto do pires algumas vezes durante o dia. No terceiro dia, foi até sua dona e fez ela sentar-se para lhe fazer um carinho, depois levantou-se, esticou-se e foi para fora. A partir daí a gata recuperou a auto-confiança, e a pelagem melhorou.”
Fonte:
MORAG, Nayana. Óleos essenciais para animais: seu guia completo do uso da aromaterapia para a saúde e tratamento natural de cães, gatos e cavalos. Tradução de Cecília Vieira Barbosa. Belo Horizonte: Editora Lazslo, 2018.
Por Edna Caliari Boni em 11/01/2021