Aromaterapia
Os óleos essenciais são substâncias oleosas voláteis, altamente concentradas, geralmente extraídas de plantas. Diversas pesquisas e trabalhos científicos demonstram o resultado positivo do uso de óleos essenciais. A aromaterapia utiliza técnicas de inalação, administração tópica de óleos essenciais além de outros métodos, utilizando diversos tipos de óleos dependendo da ação pretendida. Além disso, por possuírem muitos componentes químicos (alguns deles chegando a trezentos), os óleos essenciais apresentam diferentes ações terapêuticas, possuindo ação ampla e variada sobre o indivíduo.
Nos anos 1980 Caroline Ingraham estudou aromaterapia e cinesiologia com Robert Tisserand. Logo depois de se qualificar como aromaterapeuta ela começou a experimentar o uso de óleos essenciais em seus próprios animais de estimação, obtendo resultados expressivos. Por causa desse sucesso, com ajuda de veterinários interessados, Caroline começou a explorar o uso de óleos essenciais com animais de forma mais completa. Ela notou que os animais demonstravam preferência por um óleo essencial específico, dependendo da experiência de vida deles e dos problemas do momento, indicando claramente quais os óleos queriam. A partir dessa observação e apoiada por pesquisa sobre o desenvolvimento da ciência da zoofarmacognosia (o estudo da auto medicação animal na natureza), Caroline desenvolveu um método que permitia que os animais selecionassem os óleos essenciais e guiassem a própria cura. Em 1995 Caroline começou a ensinar a outros e a aromaterapia animal tornou-se mais conhecida. Caroline é do Reino Unido e possui um site na internet (https://www.caroline-ingraham.co.uk/) com muitas informações sobre a aromaterapia em animais e muitos relatos de casos dos animais tratados com essa terapia.
Referência:
MORAG, Nayana. Óleos essenciais para animais: seu guia completo do uso da aromaterapia para a saúde e tratamento natural de cães, gatos e cavalos. Tradução de Cecília Vieira Barbosa. Belo Horizonte: Editora Lazslo, 2018.